Issabelle, sempre flor
rosa palpitante,desiderata
as pétalas nos seus lábios
meu corpo perfumas,
minha alma hidratas
tu és flor melindrosa
em haste sublime, leve, formosa
este olhar enigmático,
embebido em terna mansuetude
criva-lhe n’alma
ensandecidos espinhos escarlates
qual nívea rosa dengosa
Issabelle,
por quê o mundo não para
para que eu possa juntar os fragmentos
de um cravo coração
mas quantos tu já não fulminastes,
a cada novo botão?
Quantas vezes tenho que arrancar-te
a sangrar as raízes d’alma
em meus jardins de Fausto
mas tu surges desnuda, corola altaneira,
uma e muitas noites
num que de Mefistófeles, ardorosa,
maviosa, sempre rosa
pétalas blindadas, de feitiços e magias,
quão suavemente engolfadas,
em nuvem rosicler,
de enleios & enlaces,
quão sinuosas
surgem em rompantes,
tuas ventanias
Issabelle, tão bella,
sempre flor
rosa palpitante, desiderata
as pétalas nos seus lábios
meu corpo perfumas, minha alma,
hidratas .
poesiasegirassois.blogspot.com
terça-feira, 23 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
SORRIA DE NOVO
Esse seu sorriso,
me engolfa em maviosa sensação
colar de diamantes de neve
carícia de brisa
abraço afetuoso de borboleta
salpicar de garoa colorida
esse seu sorriso
é como uma esplêndida rosa branca
sem haste, caule e espinhos
que suavemente
desabrocha dentro d’alma
beijando-a com suas pétalas macias
impregnando todo o meu ser
com seu perfume melífluo,
de bem querer.
Sorria de novo, vai...
me engolfa em maviosa sensação
colar de diamantes de neve
carícia de brisa
abraço afetuoso de borboleta
salpicar de garoa colorida
esse seu sorriso
é como uma esplêndida rosa branca
sem haste, caule e espinhos
que suavemente
desabrocha dentro d’alma
beijando-a com suas pétalas macias
impregnando todo o meu ser
com seu perfume melífluo,
de bem querer.
Sorria de novo, vai...
domingo, 21 de setembro de 2008
ALMA FEMININA
Gosto desse seu jeito franco,
cativante, intenso
essa sua alma, ora de suaves bonanças
ora de sedutoras tempestades ,
típica das mulheres marcantes,
que marcam n'alma
como um ferro de marcar,
Esse seu jeito tão peculiar
de dizer, " espera " !!
E dispensar as coisas belas da vida,
singelas ou sublimes
aquele olhar mais demorado,
tão necessário para arejar a alma,
e retirar o peso sufocante,
das asas da felicidade.
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cativante, intenso
essa sua alma, ora de suaves bonanças
ora de sedutoras tempestades ,
típica das mulheres marcantes,
que marcam n'alma
como um ferro de marcar,
Esse seu jeito tão peculiar
de dizer, " espera " !!
E dispensar as coisas belas da vida,
singelas ou sublimes
aquele olhar mais demorado,
tão necessário para arejar a alma,
e retirar o peso sufocante,
das asas da felicidade.
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sábado, 20 de setembro de 2008
NOITES SUBLIMES
...dessas noites sublimes
em que a chuva tamborila na telha,
enquanto massageia as costas durante o sono.
em que a chuva tamborila na telha,
enquanto massageia as costas durante o sono.
LITERATURA - fragmentos d'ouro
“ Perguntei a ele subitamente, com sensação de quem se precipita de uma torre...”
“ Despedaçou uns poucos trapos que possuía, para fazer uns gorros de saltimbancos.”
“ A serpente negra do amor próprio, mordeu-lhe o coração a noite toda. ”
“ Esta como as crianças que desdenham o sol, e choram pela lua .”
“ Os encantos de Dúnietchka, enterraram-se em seu coração como um espinho.”
“ Chegava morto de bêbado , mas trazia no bolso do velho paletó, entre fiapos, um pãozinho doce que se dissolvia em forma de galo, para as crianças famintas...”
Acima,
trechos de Crime e Castigo – Fiodor M. Dostoyeviski
“ Podiam se parir meninos educados, se os pais já fossem bem criados. ”
Goethe 1749 – 1832
“ A construção de um país como se vê, nunca será uma obra acabada, nem responsabilidade de uma única geração. É necessário avançar continuamente, sem perder de vista os erros e acertos de quem veio antes.”
Jeffrey Sachs – Economista Americano
“ A corrupção não é invenção brasileira , mas a impunidade é uma coisa muito nossa.”
Jô Soares
“ guardai vossas espadas, que o sereno vai causar-lhes ferrugem... e que do meu elmo as cozinheiras façam um caldeirão...”
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas
“ A dor suspendeu um pouco as tenazes, um sorriso alumiou o rosto do enfermo , sobre a qual a morte já batia a asa eterna, a beleza passara como um dia brilhante, restavam os ossos que não emagrecem nunca. ”
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas
“ Achei-lhe com certa suavidade etérea, casada ao polido das formas terrenas...
não coloques um peso, sobre as asas radiantes da felicidade”
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas
“ A literatura é uma sucessão de janelas que se abrem , a cada página, a cada linha, a cada palavra, ela destranca e areja o mundo abafado em que vivemos... se abrimos um livro nossas certezas desabam, e nosso espírito ventila... mais importante que interpretar a literatura, é deixar que ela nos interprete... leio, ou o livro me lê? ” Jose Castello – Escritor e Jornalista. Para o periódico, Rascunho.
“ Você Mauricio, escreveu sobre aquilo que a literatura mais foge, a repetição...”
Jose Castello – Rascunho
Abaixo,
Trechos da matéria da jornalista gaúcha Eliane Brum para Revista Época de 18 Ago 2008
Sobre o trabalho angelical da equipe da Enfermaria de Cuidados Paliativos, do Hospital dp Servidor Publico - SP
“ O sofrimento só é intolerável se ninguém cuida.”
Cicely Saunders – Médica Inglesa
“ Na ótica dos paliativistas, profissionais que acreditam no respeito a hora do fim, como parte do respeito a totalidade da vida.”
“ Ser paliativista é aprender a lidar com a impotência diante da morte, com a certeza de que jamais seremos deuses, ou capazes de aliviar todo o sofrimento. Podemos apenas ser humanos e compartilhar o sofrimento, o que é mais verdadeiro.”
“ Cuidar do doente é olhar para pessoa inteira, e não apenas para parte do seu corpo, mas das suas emoções e dificuldades...”
“ A doença surpreendeu Alice, quando ela acreditava estar mais perto dos seus sonhos. Como a maioria de nós, ela descobriu que adiara demais...”
“ Não tratar como morte o que é vida, nem como coisa o que é gente”
“ Eu entendo do meu marido, mas não entendo do orgasnismo dele...
O organismo naquela cama, é o seu marido ...”
“ Toda sua vida tinha sido de uma concretude brutal, e agora a morte chegava, exigindo metáforas ”
“ Se câncer é palavra que não se diz, liberdade é palavra que se repete”
“ paliativo vem de palium, que quer dizer manto, é o que a gente faz aqui, jogamos um manto sobre a doença.”
“ Tudo esta na forma como se enxerga, na maneira de olhar e de escrever.”
Eliane Brum – Jornalista e Escritora
“ Despedaçou uns poucos trapos que possuía, para fazer uns gorros de saltimbancos.”
“ A serpente negra do amor próprio, mordeu-lhe o coração a noite toda. ”
“ Esta como as crianças que desdenham o sol, e choram pela lua .”
“ Os encantos de Dúnietchka, enterraram-se em seu coração como um espinho.”
“ Chegava morto de bêbado , mas trazia no bolso do velho paletó, entre fiapos, um pãozinho doce que se dissolvia em forma de galo, para as crianças famintas...”
Acima,
trechos de Crime e Castigo – Fiodor M. Dostoyeviski
“ Podiam se parir meninos educados, se os pais já fossem bem criados. ”
Goethe 1749 – 1832
“ A construção de um país como se vê, nunca será uma obra acabada, nem responsabilidade de uma única geração. É necessário avançar continuamente, sem perder de vista os erros e acertos de quem veio antes.”
Jeffrey Sachs – Economista Americano
“ A corrupção não é invenção brasileira , mas a impunidade é uma coisa muito nossa.”
Jô Soares
“ guardai vossas espadas, que o sereno vai causar-lhes ferrugem... e que do meu elmo as cozinheiras façam um caldeirão...”
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas
“ A dor suspendeu um pouco as tenazes, um sorriso alumiou o rosto do enfermo , sobre a qual a morte já batia a asa eterna, a beleza passara como um dia brilhante, restavam os ossos que não emagrecem nunca. ”
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas
“ Achei-lhe com certa suavidade etérea, casada ao polido das formas terrenas...
não coloques um peso, sobre as asas radiantes da felicidade”
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas
“ A literatura é uma sucessão de janelas que se abrem , a cada página, a cada linha, a cada palavra, ela destranca e areja o mundo abafado em que vivemos... se abrimos um livro nossas certezas desabam, e nosso espírito ventila... mais importante que interpretar a literatura, é deixar que ela nos interprete... leio, ou o livro me lê? ” Jose Castello – Escritor e Jornalista. Para o periódico, Rascunho.
“ Você Mauricio, escreveu sobre aquilo que a literatura mais foge, a repetição...”
Jose Castello – Rascunho
Abaixo,
Trechos da matéria da jornalista gaúcha Eliane Brum para Revista Época de 18 Ago 2008
Sobre o trabalho angelical da equipe da Enfermaria de Cuidados Paliativos, do Hospital dp Servidor Publico - SP
“ O sofrimento só é intolerável se ninguém cuida.”
Cicely Saunders – Médica Inglesa
“ Na ótica dos paliativistas, profissionais que acreditam no respeito a hora do fim, como parte do respeito a totalidade da vida.”
“ Ser paliativista é aprender a lidar com a impotência diante da morte, com a certeza de que jamais seremos deuses, ou capazes de aliviar todo o sofrimento. Podemos apenas ser humanos e compartilhar o sofrimento, o que é mais verdadeiro.”
“ Cuidar do doente é olhar para pessoa inteira, e não apenas para parte do seu corpo, mas das suas emoções e dificuldades...”
“ A doença surpreendeu Alice, quando ela acreditava estar mais perto dos seus sonhos. Como a maioria de nós, ela descobriu que adiara demais...”
“ Não tratar como morte o que é vida, nem como coisa o que é gente”
“ Eu entendo do meu marido, mas não entendo do orgasnismo dele...
O organismo naquela cama, é o seu marido ...”
“ Toda sua vida tinha sido de uma concretude brutal, e agora a morte chegava, exigindo metáforas ”
“ Se câncer é palavra que não se diz, liberdade é palavra que se repete”
“ paliativo vem de palium, que quer dizer manto, é o que a gente faz aqui, jogamos um manto sobre a doença.”
“ Tudo esta na forma como se enxerga, na maneira de olhar e de escrever.”
Eliane Brum – Jornalista e Escritora
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
HOMENAGEM A UM GRANDE POETA
" Quando as rãs falam com as pedras
e as aves falam com as flores,
é de poesia que estão falando. "
Manoel de Barros
e as aves falam com as flores,
é de poesia que estão falando. "
Manoel de Barros
domingo, 7 de setembro de 2008
O AMOR E AS MULHERES
" O amor nas mulheres,
é como as asas da borboleta
que nascem na estação própria
quando ja é tempo de amar. "
é como as asas da borboleta
que nascem na estação própria
quando ja é tempo de amar. "
LAVÍNIA
Oh ! Lavínia,
eles sempre acham que, “ tanto faz!”
Mas gosto desta sua escolha
de charmoso tailleur na quinta
e de arrebatador topzinho crochê,
na sexta
Ambos nesse brilho labial
recomendaram aos meus hormônios
Algumas caixinhas
de gardenal
Eles sempre dizem, por mim!?
Mas gosto da tua atitude
Em vez de chutar o balde,
Aumentando a matança lá fora
oferece um olhar demorado pra violeta na janela
longo suspiro, e corriges as lindas madeixas
com tua tiara da paz
Eles sempre querem ir nesse,
mas gosto da sua prudência
de esperar o próximo,
pois este sempre sai entre palavrões
e passageiros ejetados pela avenida
quando no próximo, posso contar as gérberas
da tua mini-saia florida
Eles nunca perceberam mesmo
mas, outrora
vespa beliscada e ruidosa
a “esbofetear” em vão as almas de vidro
Tu engolfaste minha vida
na paz comedida
de peixinho discreto
a mordiscar as algas
no teu mar de bonanças.
eles sempre acham que, “ tanto faz!”
Mas gosto desta sua escolha
de charmoso tailleur na quinta
e de arrebatador topzinho crochê,
na sexta
Ambos nesse brilho labial
recomendaram aos meus hormônios
Algumas caixinhas
de gardenal
Eles sempre dizem, por mim!?
Mas gosto da tua atitude
Em vez de chutar o balde,
Aumentando a matança lá fora
oferece um olhar demorado pra violeta na janela
longo suspiro, e corriges as lindas madeixas
com tua tiara da paz
Eles sempre querem ir nesse,
mas gosto da sua prudência
de esperar o próximo,
pois este sempre sai entre palavrões
e passageiros ejetados pela avenida
quando no próximo, posso contar as gérberas
da tua mini-saia florida
Eles nunca perceberam mesmo
mas, outrora
vespa beliscada e ruidosa
a “esbofetear” em vão as almas de vidro
Tu engolfaste minha vida
na paz comedida
de peixinho discreto
a mordiscar as algas
no teu mar de bonanças.
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