segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Quando elas estão no comando
Lá pra onde
a brisa cria
com a dança das marés
sonhos & poesia
segredando aos enamorados
que uma ponte
nunca fica
desapontada
quando sente
que são as crianças
ruidosas
que estão no comando
Então,
teça tecelão do vento!
Pois a poesia
não nos diz
pra onde vai a beleza
quando a pétala
desprende-se da jovem rosa
desprende-se da jovem rosa
rabiscando de carmim
o ocaso
d’alma
DAVI CARTES ALVES
domingo, 20 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
domingo, 6 de janeiro de 2013
Teu amor tem um quê de mar
Esvai-se o véu sonoro
cantando em chamas
ao silêncio lúgubre do farol
mantras em mantas de hissopo
purificando doridas claves d’alma
restos de alvorada
para uma legião de tensas procelas
dissolvem-se as borrascas
ante a força de um pensamento
mas elas retornam em laminas
e cimitarras famintas
há volatilidade nos mares de dentro
quando os sonhos porejam o amor
quando n’alma
rochedos suplicam tuas cores,
suaves marés
sem volta
versos soprando quimeras
em conchas pulsantes, escarlates
colchéias em litorais abandonados
tua voz , doce realejo à maresia
sumindo em asas de areia
a imagem do teu sorriso
brinca no balanço das vagas
impresso na vastidão do mar,
irrequieto mar
intenso mar
triste mar,
de dentro.
cantando em chamas
ao silêncio lúgubre do farol
mantras em mantas de hissopo
purificando doridas claves d’alma
restos de alvorada
para uma legião de tensas procelas
dissolvem-se as borrascas
ante a força de um pensamento
mas elas retornam em laminas
e cimitarras famintas
há volatilidade nos mares de dentro
quando os sonhos porejam o amor
quando n’alma
rochedos suplicam tuas cores,
suaves marés
sem volta
versos soprando quimeras
em conchas pulsantes, escarlates
colchéias em litorais abandonados
tua voz , doce realejo à maresia
sumindo em asas de areia
a imagem do teu sorriso
brinca no balanço das vagas
impresso na vastidão do mar,
irrequieto mar
intenso mar
triste mar,
de dentro.
DAVI CARTES ALVES
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Sugestão
Sede
assim
qualquer coisa
serena, isenta, fiel
Flor que se cumpre,
sem pergunta
Onda que se esforça,
por exercício desinteressado
serena, isenta, fiel
Flor que se cumpre,
sem pergunta
Onda que se esforça,
por exercício desinteressado
Lua que envolve igualmente
os noivos abraçados
e os soldados já frios
Também como este ar da noite:
sussurrante de silêncios,
cheio de nascimentos
e pétalas
Igual à pedra detida,
sustentando seu demorado destino.
E à nuvem, leve e bela,
vivendo de nunca chegar a ser
À cigarra,
Igual à pedra detida,
sustentando seu demorado destino.
E à nuvem, leve e bela,
vivendo de nunca chegar a ser
À cigarra,
queimando-se em música,
ao camelo que mastiga sua longa solidão,
ao pássaro que procura o fim do mundo,
ao boi que vai com inocência
ao camelo que mastiga sua longa solidão,
ao pássaro que procura o fim do mundo,
ao boi que vai com inocência
para a morte
Sede assim qualquer coisa
serena, isenta, fiel
Não como o resto dos homens
Sede assim qualquer coisa
serena, isenta, fiel
Não como o resto dos homens
Cecília
Meireles
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