Não adianta dizer que amava
Só no pé da cova rasa
Escrever na grinalda de perpétuas
Ou no vaso de crisântemos
Onde o térmita e o tempo
dissolvem tudo em relento
dizer que ama
com ternura de querubim
protege a alma do tempo
e do cupim
desde que proferido
em palpitante vida
uma e muitas vezes
dizer que amas
escrevendo n’alma querida
por cinzel em chamas
certamente,
não farás na sepultura
poroso drama
Um comentário:
cara, vc é 10!!!! Vi teus poemas no "poemasdeamor.com" e acssei teu blog... Valeu 'a pena essa visita. Fiquei encantada e até já roubei textos seu pra postar em um de meus blogs... (Mencionando o nome do autor, claro...)
Grande Abraço e continue assim...
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