"Calados. Me alembro, ah. Os sapos. Sapo tirava saco de
sua voz, vozes de osga, idosas. Eu olhava para a beira do
rego. A ramagem toda do agrião – o senhor conhece – às
horas dá de si uma luz, nessas escuridões: folha a folha, um
fosforém – agrião acende de si, feito eletricidade. E eu tinha
medo. Medo em alma."
- João Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: Veredas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário