sábado, 3 de junho de 2017

Vida compartilhada








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Site especial aborda importância do convívio social para o bem-estar desde a infância até a velhice



Há evidências científicas de que cultivar relacionamentos faz bem para a saúde

A sociabilidade constitui o ser humano do início ao fim de sua vida. Relacionar-se com outras pessoas é uma necessidade constante para o bem-estar psíquico e também físico. 

A solidão adoece.

 O encontro enriquece.


 A vida em grupo possibilita crescimento, aponta oportunidades, consola nos momentos difíceis. Mas nem sempre a convivência é simples.

Conviver é o desafio de encontrar harmonia nas relações, equilibrando planos compartilhados com visões de mundo diferenciadas. Nesse aprendizado diário, momentos de alegria se alternam com pequenas discussões, que às vezes abalam o relacionamento com a família, com os amigos, com o companheiro ou companheira. Apesar dos altos e baixos nas relações interpessoais, o ser humano precisa do contato com o outro para viver bem.
O indivíduo isolado não existe, mesmo quando estamos sós os outros nos acompanham internamente — diz a psicóloga Nelma Aragon, diretora do Instituto de Psicologia Social Pichon-Rivière.

A construção desses laços sociais começa desde o nascimento, quando mãe e bebê estabelecem os primeiros vínculos. Depois, cada etapa vai constituindo novas redes de relações: o ambiente escolar, as tribos da adolescência, os colegas da faculdade, o casal, os grupos de terceira idade.

— A sociabilidade nos constitui por toda a vida, é assim que se aprende a confiar em si mesmo e não temer o mundo — ensina Nelma.
A satisfação com as relações interpessoais é determinante para o bem-estar, pois permeia a vida humana em todas as suas fases.











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