domingo, 3 de setembro de 2017

Mares quietos







O mar disparando tubarões
como ogivas brancas
nos corações tolos
da mente

A lua sangrando a solidão
como se manchasse o céu
de flamingos
 que se dispersam aflitos

A ferida é mais profunda
no encontro dos lagos quietos
meus lindos sonhos diletos
não fossem díspares os nossos

posto que o mel da tua alma
não quer secar dos meus ossos




DAVI CARTES ALVES






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