terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O MAR, A POESIA , LITERATURA













O mar e tudo que o cerca, todo o seu mundo e submundo, real ou onírico, com suas vagas navegáveis ou quiméricas, com suas miríades de criaturas fascinantes, delicadas ou colossais, nominadas ou ainda não catalogadas, com seus homens rústicos e experimentados, com seus cemitérios de real descanso, com as travessuras de Poseidon, ou as firulas de Simbá

é para poetas distintos ou anônimos, escritores renomados, ou singelos sonhadores , como uma palheta de infinitas nuances, de côres diversas, matizes sem par, que com seu sensível pincel, pintam em nossa alma, poemas e histórias indeléveis, de fato, quão deleitoso é beber nesta fonte, não?

Que o diga Herman Melville, ( Moby Dik ) Joseph Conrad,( O Negro do Narciso ) Ernest Hemingway ( O velho eo Mar ) Victor Hugo ( Trabalhadores do Mar ) Camões ( O Navio Negreiro ) Julio Verne ( O Capitão Dick Sand, ou de 15 anos ) Jonas , Paulo e Jesus, das Escrituras Sagradas, e a lista é infinita e cativante...

O mar é Sempre Poesia : a sereia, o pôr-do-sol, a ilha de Fernando de Noronha, ou Galápagos, ou a Praia de Caioba - Paraná - Brasil , e o que dizer do casal que rola e desenrola apaixonado naquele clássico e eternizado para todas as gerações, beijo cinematográfico? E que poeta ou cidadão normal, não amou a Brooke Shilds da Lagoa Azul? Não quis devorá-la e cuspir os ossinhos?  Resista se puder...

Ai, aquela a lua majestosa, nua , sensual e apixonada, com seu lençol alvacento, ou a estrela cadente sobre a canoa velha , a incessante orquestra do mar, marulhar, os pés sendo beijados pelo resto da onda, renascer, ondas que levam a amada, e trazem a melancolia, poesia e mais poesia, abrolhos, arrebóis rosicler sob miríades de andorinhas, albatrozes e pelicanos enamorados, uma tela abstrata na areia " pincelada " por carangueijos multicoloridos, novos conquistadores que desembarcam, vidas, sangue e mortes, história , jovens em mais mais um lual,

Wilson rejeitado.

As mulheres que escrevemos,
quando no mar, quais sereias de top
nos pulverizam,
renascemos da areia,
pois escrever é preciso...

Assim como o universo, visto sobre a vidraça do céu noturno , pontilhado de estrelas e infinitos, o mar, ou esse dueto de Titãns, parecem apenas sugerir a distância entre o Criador e o mero homem mortal,

O que hei mais de dizer sobre o mar? Que tal um poemeto?

O amor em nossas vidas
é como as vagas do mar
que as vezes recuam por um tempo
para retornarem com mais força
intensidade e poder

Senão fulminantes...








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