Já vou me embora
deixar de uma vez por todas
o mel nas tintas tão rubras
dos teus lábios de amora
minha pequena lua livre
em louçania de tulipa
que se ama e se adora
Já vou me embora
deixar de suplicar teu nome
deixar de suplicar teu nome
como um refrão de vida e luz
que ora dissolve ora revigora
no frio ou no calor das horas
deixar em fim o teu céu
doce e perene abraço poético
que jamais silencia em azul
é sempre musical
nas cores
da aurora boreal
da aurora boreal
DAVI CARTES ALVES
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