As palavras que pronunciamos
Já não nos pertencem mais,
mas os frutos que elas distribuirão
quer sejam doces ou amargos
Quer sejam da Serpente do Éden
Ou da água naquele poço,
purificada para a Samaritana
Quer tenham,
as presas da sanguessuga
ou os dedos de Midas dos gregos,
trarão inapelávelmente
O nosso DNA.
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