nesta noite erma e sepulcral
como minha alma
hoje fez um mês,
da sua ausência
entre as frestas
das mata-juntas carcomidas,
o vento surge solícito,
e chora comigo uma saudade
a lua já transbordando
generosa e condescendente,
me fita soberana da janela,
e na sua imutável empatia,
me empresta seu lenço alvacento
de compaixão.
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