“ Por mais bela que seja a voz do outro, ela não é minha. O criador deve ter a humildade de soprar, murmurar ou cantar seu próprio canto. Cada espécie tem seu canto. Nada mais equivocado que o colibri querer cantar com a voz de uma águia. A arte não tolera mentira. Não se pode ser Joyce e Mallarmé de novo. A cada um sua força, como diriam Nietzsche e Derrida.”
Affonso Romano De Sant’ Anna
do livro: A Sedução da Palavra
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