segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Teu céu jamais silencia em azul














Num que de horas
que se ama mais
de olhar paras nuvens
enchidas de saudade
querendo aplausos
para os dramas que encenam
dos homens



e voar batendo asas em vertigem
feito pássaro sem pés
que não consegue pousar
dos céus dos teus encantos

colher as pétalas
que caem das palavras
vislumbre de eternidade
no suave toque entre cílios

teu céu
 jamais silencia em azul
é sempre musical 
nas cores
 da aurora boreal








DAVI CARTES ALVES










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