sábado, 18 de abril de 2009

SOBREVIDA


O tempo
que avançava inexoravelmente
para a ruína
enroscou-se no botão
da violeta carmim.

REVIVER EM TI


Admita pra mim
o que sentem meus olhos
e suplica minha alma

ao se depositar um beijo
neste seu lindo rostinho
se vive mesmo mais cem anos?

a minha vontade então
é viver eternamente...

domingo, 12 de abril de 2009

LITERATURA fragmentos d' ouro 9


“ Ler é desequilibrar-se, é fazer do desequilíbrio, uma espécie de dança...
A vida não é como ela é, mas simplesmente como nós a vivemos.”

Jose Castello – Escritor e Jornalista


“Eu sei que um poema é bom, pela extensão do silêncio de quem o lê”

Fabrício Carpinejar - Poeta


“ Se o tempo provoca o esquecimento, o poema seria a arte da memória, e cita Ossip Mandelstam, que acredita que os cantos de Dante, são dirigidos a contemporaneidade, pois “ são mísseis para capturar o futuro”

Lúcia Bettencourt – Rascunho


“ A morte é o silêncio privado do olhar ”

Luiz Horácio - Rascunho



“ ... ele escreveu A Estepe, um conto aromático, leve e tão russo em sua melancolia contemplativa. Um conto para si mesmo.”

“ A douradura gastar-se-á, e o couro de porco permanecerá.”

Máximo Gorki - Escritor Russo



“ A fábula é uma pintura, onde podemos encontrar o nosso próprio retrato”

La Fontaine - Escritor Francês



“... Porém o que é preciso notar é que a chamada sociedade da informação acabou gerando uma falsa onipotência, em relação aos domínios dos vastos territórios do saber. Se por um lado, passamos a conviver com um amplo espectro de novidades de toda ordem, que convocam todos os sentidos, no universo da espetacularização bem descrito por Guy Debord, por outro, é como se o excesso de luzes do grande show ofuscasse nossa capacidade de discernimento e de escolha. Daí porque Fuentes, acertadamente, evoca Baudrillard, ao acusar que essa “ explosão de informação” corresponde a uma inevitável “ implosão do significado”.

Maria Célia Martinari -

Em resenha para o Rascunho de: Geografia do Romance - Carlos Fuentes - Escritor Mexicano



“ Noventa por cento do que escrevo é invenção,
o resto é mentira”

“ Quando as rãs falam com as pedras, e as aves falam com as flores:
é de poesia que estão falando.”
Manoel de Barros



“ Aprendi com a primavera a me deixar cortar, e a voltar sempre inteira”


“ Sou entre flor e nuvem,
Por quê havemos de ser, unicamente humanos? ”

Cecília Meireles