Pensa nos teus leitores
nesses pobres pecadores
e de livros roedores
seu dragão de chamas falsas
isso é de rir
até arrebentar as calças
e fazer pipi nas calças
e de livros roedores
seu dragão de chamas falsas
isso é de rir
até arrebentar as calças
e fazer pipi nas calças
Oh coração de fé imensa
veja a tua luta intensa
com tua tinta de imprensa
burlado e escarnecido
vai avante
com seu rabo bamboleante
poema de Herman Hesse,
descrito em seu romance
descrito em seu romance
O lobo da estepe
“ não seria mais que espumas boiando no mar,
ondulação sem sentido
nas torrentes dos acontecimentos”
“ fizera alguns buracos
“ não seria mais que espumas boiando no mar,
ondulação sem sentido
nas torrentes dos acontecimentos”
“ fizera alguns buracos
na rede do tempo
e da realidade ilusória”
“ embora permaneça divino,
“ embora permaneça divino,
sob uma forma tão medonha”
“ O homem
é formado por uma multidão de egos”
Trechos de O lobo da estepe
Herman Hesse -
Escritor Alemão
Sidarta e Iracema
Particularmente, acredito que, guardada as devidas proporções de época, temática, estilos, espiritualidade e outros contextos Bakhtinianos, o livro Sidarta de Herman Hesse, no trabalho com a linguagem, na beleza da composição estética da palavra, na rica poesia em prosa, no eu lirico, no status de pequena e valiosa jóia da literatura universal, aproxima-se encantadoramente com nossa Iracema de Jose de Alencar,em todos esses tópicos e é claro, de um modo especial, nas tempestades e bonanças, no feitiço e na doçura, que envolve e nos envolvem, a Kamala de Hesse e a Iracema de Alencar.
Recomendo a leitura de ambos.
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