Antes
quis passar pelo lago
por seus espelhos
por seus espelhos
feitos de mansidão e quietude
feridos belamente
feridos belamente
pela luz matinal
por ali
seus pequenos pássaros
joãozinhos e sabiáss
suas florzinhas valentes
seus lírios e delírios
sentir sua energia e sua luz
no seu entorno
a natureza morta
que revive
nas folhas que revestem
as silhuetas do vento
no seu entorno
a natureza morta
que revive
nas folhas que revestem
as silhuetas do vento
eu o contemplo
ele me esquadrinha
eu o admiro
ele me seduz
e convida
a girar com a força do amor
catavento de mil espadas
para bordar
magnólias customizadas
enluaradas em neon
enluaradas em neon
e sentir
como em manhã de primavera
em flor em aquarela
sua luz se reverbera
nos céus do meu olhar
depois do lago
voltar e entrar em um mundo
de loucos
de bailarinas e tiranos
de lordes e serpentes
de fadas e gaiatos
de mais um dia
para se desconstruir
para se renovar
para se humanizar
Davi Cartes Alves
O poema O lago , foi premiado no 29 Festival Poético 2013
Um é bom, dois é melhor , três é ótimo! Tri!
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