sexta-feira, 1 de abril de 2011

Te esquecer , eu tento







Mas me sinto como um homem
que sonha , que grita,
que vibra de esperança!!!
Mas que frustrado,
 só abraça o vento

Te esquecer, eu tento
mas me sinto como uma árvore
frondosa, acolhedora, absoluta, secular
mas que vê ao longe, lépido e voraz,
o fogo sedento

Te esquecer, eu tento
mas me sinto como a pétala
que se desprende da jovem rosa
açoitada pelo vento

Te esquecer, eu tento
mas me sinto como um sapato
jogado ao canto do quintal
sem o seu par,
sob a lua da madrugada
entregue
ao gélido relento

Te esquecer, eu tento
mas me sinto como a estrela
radiante, palpitante, toda luz
mas que se perde no cosmos
de sua galáxia,
buraco negro adentro!

Te esquecer, eu tento
mas ao me lembrar
daquele olharzinho dócil
ficar triste, sorumbático, taciturno
confesso ser capaz
de roubar não só os anéis
mas o piercing ( ranco-lhe da língua ) ,
as maria–chiquinhas, bijouterias
roubaria pra você,
todo o penduricalho de Saturno

Te esquecer, eu tento
mas me sinto como águas
que agora se secam
mas que outrora:
Eis voraz rebento!

Te esquecer Fer Paola H
Olha,
eu bem que tento


Que Deus cuide bem de você
sempre
com muito, muito carinho
ternura e afeto.


                                 
                                       









                                                          
                     
                                                      






DAVI CARTES ALVES









imagens Google




























Um comentário:

NiL Almeida disse...

Lindo seu poema!
...não sei, parece que gosto de tudo que é triste, mas eu não sou triste. (deve ser pq penso que na dor, a gente valoriza mais as algrias contidas em cada coisa, cada momento bom)
Bjos