" Realista que se inicia sob o signo de Daumier e de
Courbet, nem por isso deixa de cultuar Delacroix, o criador de
antíteses coloridas tão sonoras quanto as da poesia de Victor Hugo.
Cézanne admira a maestria plástica de Rubens, e é um
eterno fascinado pela doçura, a elegância, a poesia do
classicismo romano de Poussin. Nessas admirações, nesses
mestres divergentes, já encontramos a chave do enigma
cézanneano. "
(Fragmento adaptado de Mário Pedrosa, Modernidade lá e
cá: textos escolhidos 4. São Paulo, Edusp, 2000, p.117)
Fundação Carlos Chagas - Prova TRE PE, 2011
Um comentário:
Linda pintura *-*
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