Sorriso das nuvens rosadas
recebendo as manhãs
orvalhadas
com o teu frescor
sol meigo
dos rios quão suaves
nos teus carinhos
quais aves
do amor
Uma frase doce
confeita num breve sorriso
como suave palpitar
de pequenas borboletas brancas
sobre a campânula carmim
derramas luz da aurora
de sua caixinha de Pandora
usufruo todo o seu mel
nesta hora
esta doçura
que a tantos fascina
nesta ternura
que não pede rima
suavidade de folha que cai
beijo lunar
que pousa e se esvai
ora bálsamo
para alma ressequida
ora riacho que canta
uma música ressentida
poema
descansar sob revoada
destes pássaros mansos
que trespassam cativantes
no céu opala dos teus olhos
bojo de delícias
derramadas por
sublime orquídea
ou luminosa estrelícia
ouvir sua voz maviosa,
que transpassa a alma
como uma colcha sedosa
Voz tão escassa
como o cometa Haley
porém quando surge assim, musical
parece adoçada
com três colherinhas de açúcar
e nada de sal
Tua perene beleza
tua ternura de vinho,
frescor doce, carinho
deleite suave, atemporal
embebida
em brilho labial
como se a cada piscar de olhos
a cada beijo desses seus lindos cílios
renova-se em sua alma
doce frescor de amanhecer
generosa alvorada,
de ternuras
Não me deixe só
qual
cata-vento sem espadas
como
magnólias desprezadas
recebendo as manhãs
orvalhadas
com o teu frescor
sol meigo
dos rios quão suaves
nos teus carinhos
quais aves
do amor
Uma frase doce
confeita num breve sorriso
como suave palpitar
de pequenas borboletas brancas
sobre a campânula carmim
derramas luz da aurora
de sua caixinha de Pandora
usufruo todo o seu mel
nesta hora
esta doçura
que a tantos fascina
nesta ternura
que não pede rima
suavidade de folha que cai
beijo lunar
que pousa e se esvai
ora bálsamo
para alma ressequida
ora riacho que canta
uma música ressentida
poema
descansar sob revoada
destes pássaros mansos
que trespassam cativantes
no céu opala dos teus olhos
bojo de delícias
derramadas por
sublime orquídea
ou luminosa estrelícia
ouvir sua voz maviosa,
que transpassa a alma
como uma colcha sedosa
Voz tão escassa
como o cometa Haley
porém quando surge assim, musical
parece adoçada
com três colherinhas de açúcar
e nada de sal
Tua perene beleza
tua ternura de vinho,
frescor doce, carinho
deleite suave, atemporal
embebida
em brilho labial
como se a cada piscar de olhos
a cada beijo desses seus lindos cílios
renova-se em sua alma
doce frescor de amanhecer
generosa alvorada,
de ternuras
Não me deixe só
qual
cata-vento sem espadas
como
magnólias desprezadas
feito
balbuciantes pedras frias
nos cantos úmidos,
lúgubres, escuros
das vazias rodovias,
d’alma
Como tu seguras assim,
firmes na mão!
As rédeas do charme, do encanto
e da sedução?
Fazendo-me
mais um subjugado prisioneiro
do seu vasto império
de fascínio, graciosidade
e paixão
cai outra pétala
da rosa chorosa
a arder numa solidão
de tintas tão belas,
quanto dolorosa.
e aquele sorriso mavioso,
brincando naqueles lábios tão belos
fica impresso no espelho d’alma,
na retina , nas nuvens,
flores, na alvorada
aquele sorriso
leve, breve
suave
como se derrama-se n'alma
o mel
naquela porçãozinha de vida
naquela luz do paraíso...
suave
como se derrama-se n'alma
o mel
naquela porçãozinha de vida
naquela luz do paraíso...
DAVI CARTES ALVES
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