quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Quando as nuvens se escondem













Quando as nuvens se escondem
no teu corpo me envolvem
arrebol de delícias
em  jardim de estrelícias
meigo mar de carícias
mel dos lábios da vida
céus te imploram querida
lírios, brisas, fragrâncias
no teu colo repouso
doce cárcere fagueiro
em teus braços suaves
melífluos cisnes de amor
envolventes sublevam
em carrosséis flutuantes
na cadência de arraias
maviosa nuvem a compor
nossos mosaicos
de amor







DAVI CARTES ALVES











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