Tua perene beleza
tua ternura de vinho,
frescor doce, carinho
deleite suave, atemporal
tua maviosa pujança
embebida
em brilho labial
Que tornam-me etéreo
saltitante, aéreo
bem acima, pra cima
do bem e do mau
descansar sob revoada
destes pássaros mansos
que trespassam cativantes
do céu opala dos teus olhos
em minhalma suplicantes
ora são mel de ninar
ora mar de abrolhos
ora bojo de delícias
derramadas
por sublime orquídea
ou luminosa estrelícia
qual suave corola
de aljôfares e ternuras,
fragrância confeita
entre tépidas carícias
F
DAVI CARTES ALVES
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