sábado, 21 de agosto de 2010

Flor de angustia




Um suspiro afetado,
brisa beija a samambaia
ela olha o relógio novamente, tensa
pela janela, vê o cachorro barulhento
correr atrás da bicicleta naquele trecho de sempre
a anestesia não pegou de novo, droga!
A tiara na boca, corrige os cabelos,
tenta outra vez, antes, mais uma tragada no cigarro
mas não tem jeito, o caule esta muito fino, desiste!
E triste e resignada,
arranca mesmo assim, a pétala da flor ...




 DAVI CARTES ALVES



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