Qué café?
Voce gosta da cor desta tinta?
Que tal a matiz daquela sem tampa?
Escreve mais suave, né?
Escreve mais suave, né?
Depois recolher as armas de guerra
Em que o despojo são palavras que ferem
Onde vultos dardejam segredos
Atrás de um céu em neblina
Em que a noite é criança traquina
Emoldurando nas horas uma sina
Onde o amor em altar e batina
Bebe os doces sonhos de outrora
Em um rio borbulhando lagrimas
e véus em pudor
e véus em pudor
desaguando em coleantes suspiros
poemas longos de tímida menina
que rabisca no verso das chamas
um pássaro esquálido que ama
e se contorce sem forças, sonoro
debatendo-se em vão nesta cela
não fugiu dos transeuntes afoitos
não voou das mãos tensas com olhos
no calçadão jaz confeito em dor
pois as vezes o bonde do amor
não tem freios e alma suficientes
nas curvas sinuosas de um ventre
e pechincha a dor pra presente:
Vire-se!!!
Nesta chuva de lãminas...
by DAVI CARTES ALVES
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