Manhã de primavera
sem flor, sem aquarela
tuas cinzas esfarelas
nos céus do meu olhar
olhar
do farol quieto e soturno
como um gigante leve
irmão dos pássaros e das vagas
cativando os silêncios d'alma
alma
do cata-vento sem espadas
das magnólias desprezadas
do vaga-mundo desmundado
andarilho sem rumo-trilho
de olhos baixos, fugidios
sem mais
sem mais
aquele intenso brilho
brilho
da noite banhada em neon
qual lua longa de asas quietas
um convite a vôos distantes
foi assim que ele caiu das nuvens
com "o peso de uma rosa de espuma"
DAVI CARTES ALVES
Um comentário:
MTo boa poesia, ja conhecia algumas postadas no site poemas de amor! tive a curiosidade de vir ate aki pra conhecer mais, conheça vc tbm as minhas simples poesias!
http://sandrinhopoeta.blogspot.com/
em amor Sandro Raysson
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