sábado, 7 de maio de 2011

Angel







Manhã de primavera
sem flor, sem aquarela
tuas cinzas esfarelas
nos céus do meu olhar

olhar
do farol quieto e soturno
como um gigante leve
irmão dos pássaros e das vagas
cativando os silêncios d'alma

alma
do cata-vento sem espadas
 das magnólias desprezadas

do vaga-mundo desmundado
andarilho sem rumo-trilho
de olhos baixos, fugidios
 sem mais 
aquele intenso brilho

brilho
da noite banhada em neon
qual lua longa de asas quietas
um convite a vôos distantes
foi assim que ele caiu das nuvens

com "o peso de uma rosa de espuma"





DAVI CARTES ALVES



























Um comentário:

Sandro Raysson disse...

MTo boa poesia, ja conhecia algumas postadas no site poemas de amor! tive a curiosidade de vir ate aki pra conhecer mais, conheça vc tbm as minhas simples poesias!

http://sandrinhopoeta.blogspot.com/

em amor Sandro Raysson