Emergiam
em meio aos nossos lençóis
rosas douradas
perfumadas
com o nosso amor
com o nosso amor
sublime amor
engolfado no balé
de suaves carrocéis
e arraias de seda
pois o amor sempre foi
nosso banho de mar primeiro
enquanto você comandava
e direcionava
nossas carruagens de neon
depois
quando você se foi dos meus olhos
dos espelhos d'alma
só queria tanto
ter lhe dado
um último abraço, longo
terno & afetuoso abraço
e ali
naqueles segundos eldorados
tentar bisbilhotar
no teu coração
algo do meu
tão seu
DAVI CARTES ALVES
2 comentários:
Um último abraço que não foi dado a tempo, deixa uma interrogação, não é?
Lindo poema...!
Parabéns, escreves bem!
Carruagens de neon, que belo.
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