O poeta e cronista Carlos Drummond de Andrade, encantou e continua encantando leitores de todo país com os seus textos.
Através da sua obra, mostrou-nos que a vida pode ganhar mais sentido, mais leveza, cores, beleza, harmonia, da forma especial e agradável que suas crônicas e poesias proporcionam.
O simpático mineirinho interpretou como poucos a alma brasileira, com sua genialidade, pinçou nossa gente do anonimato, seus lugares, suas ruas, pedras e flores, as alegrias e dissabores que todos nós experimentamos e partilhamos, porém, nos emocionamos diante da sensibilidade com que o “pincel” de Drummond colore com delicado relevo, graça, poesia, e seu olhar pleno de significados.
Podemos usufruir uma amostra desta arte na homenagem a Alberto : “(...) Alberto pequeno coxo, ágil endemoninhado, saci que ri, tão cedo vai Alberto , a pregar peças, num mundo novo?” Neste trecho do poema extraído do livro Amar se aprende amando, o escritor demonstra-nos um pouco da essência que envolveu a sua “missão”: O cuidado, a atenção e o amor, aquilo que tem mais vida.
Ademais, o cronista também registrou num belo mosaico para o deleite das próximas gerações, a memória, a alma e as virtudes do povo brasileiro.
Admire esta pequena jóia: “ O mundo é grande, mas cabe nesta janela sobre o mar, o mar é grande e cabe na cama e colchão de amar, o amor é grande, e cabe no breve espaço de beijar " .
Neste poema intitulado: O mundo é grande, também extraído do livro, Amar se aprende amando, o poeta sugere para estes dias tão velozes e turbulentos, a importância do olhar mais demorado, reflexivo, enternecido à poesia que borbulha generosa, nas linhas e entrelinhas da vida.
Neste poema intitulado: O mundo é grande, também extraído do livro, Amar se aprende amando, o poeta sugere para estes dias tão velozes e turbulentos, a importância do olhar mais demorado, reflexivo, enternecido à poesia que borbulha generosa, nas linhas e entrelinhas da vida.
by DAVI CARTES ALVES
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